A guerra pelos olhos de uma criança… e a ajuda de uma gata!

Com 12 anos, Mala era apenas uma criança, mas teve de se debater com desafios que deitariam por terra até os mais destemidos. A autora de A Menina e a Gata, livro que chega a Portugal a 13 de janeiro, conta de maneira pungente a história real que faz dela uma sobrevivente do Holocausto.

Com tradução de Rute Mota, este é um inesquecível relato do horror vivido durante a Segunda Guerra Mundial, apenas atenuado pela presença de uma gata: “Chamei-lhe Malach, que significa anjo em hebraico, e imaginei que ela era um verdadeiro anjo que olhava por mim”.

Mala nasceu em 1927, no seio da família Szorer , em Tarnogród, uma pequena cidade na região rural da Polónia. Durante a ocupação nazi assiste à deportação de toda a sua família. Esconde-se na floresta e vê-se obrigada a mendigar por comida para sobreviver.

Mala é seguida pela sua gata, que a acompanha e parece vir em seu socorro – milagrosamente – uma e outra vez. Malach, a gata, torna-se a sua família e o seu único refúgio na solidão, um guia e uma luz para manter a esperança, mesmo perante a mais insondável escuridão.

A Menina e a Gata permite aos leitores ver a guerra com a inocência dos olhos de uma criança que deixa o seu testemunho para que os erros do passado não se repitam: “Devemos aos mortos manter a memória deles viva, recordando ao mundo a sua responsabilidade de nunca esquecer. Para enfrentar o futuro, temos de compreender o passado”.

 

 

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