A AniCura publicou os resultados do seu 8.º inquérito interno anual, centrado na prescrição de antibióticos no setor veterinário, no qual participaram 295 clínicas em 12 países.
Perante o aumento da incidência de bactérias resistentes a antimicrobianos em seres humanos e animais, é essencial que todos assumam a sua responsabilidade.
A AniCura adota uma abordagem focada no uso criterioso de antibióticos, visando reduzir ao máximo o risco de resistência antimicrobiana, que representa uma ameaça tanto para a saúde dos animais de estimação quanto para a dos seres humanos.
Um dos principais desafios enfrentados é a falta de dados sobre os padrões de prescrição de antibióticos no setor veterinário, o que motivou a AniCura a implementar um inquérito interno anual sobre o tema.
Em 2018, foi estabelecido um objetivo ambicioso para a utilização responsável de antibióticos em cães, visando que apenas 5% dos cães sejam tratados com antibióticos até 2030.
A AniCura apresentou os resultados do seu 8.º inquérito interno anual, no qual participaram 295 clínicas em 12 países.
O estudo incluiu 47.878 cães, dos quais 3.524 foram tratados, com 7,4% a receberem antibióticos durante a semana medida.
A incidência do uso de antibióticos variou entre hospitais e países, indo de 3,5% a 12,9% durante a semana medida.
“O inquérito mostra que utilizamos principalmente o ácido amoxicilina-clavulânico, que é prescrito a um em cada dois cães que recebem antibióticos. O inquérito também indica que apenas 5% das prescrições são para antibióticos de classe B, classificados pela Agência Europeia de Medicamentos como criticamente importantes na medicina humana, o que é uma demonstração positiva de um comportamento de prescrição responsável”, afirma Elena Decataldo, Head of Medical AniCura Iberia.